História
do Rio Douro
O nome latinizado Durius, pode ter vindo das tribos
celtas que habitavam a região antes dos tempos romanos, sendo Dubro a raiz
celta para este nome. Nos tempos romanos, o rio foi personificado como um deus,
Durius.
O nome Douro Vinhateiro, refere-se a uma área do Vale do
Douro, em Portugal, que foi classificada pela UNESCO como Património Mundial.
Tradicionalmente, o Vinho do Porto era levado rio
abaixo em barcos de fundo plano chamados rabelos, para ser armazenado em barris
nas caves em Vila Nova de Gaia, na margem sul do rio, em frente à zona da
Ribeira do Porto.
No entanto, nas décadas de 50 e 60 do século XX, à medida
que foram construídas barragens construídas ao longo do rio, tanto em Espanha
como em Portugal, terminou este tráfego fluvial, sendo agora o Vinho do Porto transportado em
caminhões-tanque.
Geografia do Rio Douro
O rio Douro é o terceiro maior da Península Ibérica,
depois do Tejo e do Ebro. O seu comprimento total é de 897 km, sendo que apenas
as águas de Portugal são navegáveis.
Ao longo de 112 quilômetros, o rio Douro constitui parte
da linha de fronteira nacional entre Espanha e Portugal, numa região de
gargantas estreitas que acabou por se tornar numa barreira histórica para
invasões e que constitui um fator de divisão cultural e linguística.
Após a confluência com o rio Águeda, o rio Douro entra totalmente em território português, sendo que, a partir daí e até à foz, são raros os grandes centros populacionais junto ao rio. À exceção das grandes cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, que ficam junto à foz, apenas se consideram dignas de nota as populações da Foz do Tua, do Pinhão e do Peso da Régua.
Em Portugal, os afluentes mais importantes do rio Douro
são o Côa, o Tua, o Sabor, o Corgo, o Távora, o Paiva, o Tâmega, o Sousa e o
Febros. Todos eles são pequenos rios, de águas rápidas e não navegáveis.
Em Portugal, o rio Douro atravessa os distritos de
Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Aveiro e Porto. A cidade do Porto é
a principal cidade na zona norte de Portugal, sendo o seu centro histórico reconhecido
como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Economia
do Rio Douro
O Vale do Douro possui um microclima muito peculiar, que
permite o cultivo de azeitonas, amêndoas e uvas, sendo daqui que são colhidas
as uvas que dão origem ao famoso Vinho do Porto.
A região em torno de Pinhão e São João da Pesqueira é
considerada como o centro do Vinho do Porto, sendo nestas regiões que podemos
encontrar as diversas quintas, que se estendem das encostas quase verticais ao
longo dos vales do rio Douro e dos seus afluentes. Muitas destas quintas são de
propriedade de empresas de vinhos multinacionais.
Mais recentemente, tem vindo a desenvolver-se uma
indústria turística próspera com base em excursões fluviais do Porto para
pontos ao longo do Alto Vale do Douro, sendo os mais comuns o da Régua e o do
Pinhão.
As cinco barragens do Douro Português apenas têm como
objetivo tornar uniforme o fluxo de água, a geração de energia hidrelétrica, e
permitir a navegação. Os navios que navegam o Douro têm um comprimento máximo
de 83 metros e uma largura máxima de 11,4 metros, podendo passar por cinco
bloqueios. O bloqueio mais alto é o da barragem do Carrapatelo, que tem uma
elevação máxima de 35 metros.
Fonte:
www.historiadeportugal.info › História de Portugal
Fotos:
José Luiz da Silva
Fonte:
www.historiadeportugal.info › História de Portugal
Fotos:
José Luiz da Silva
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