terça-feira, 22 de setembro de 2020

Coimbra é amor


Todas as as vezes que visito esta cidade faço várias reflexões. São como viagens para dentro de mim. 


A vida nesta cidade tem em cada espaço um ritmo próprio. Às vezes correria, às vezes lentidão.

Há imensa emoção em todo lado, em cada praça e esplanada.


Há uma brisa de amor na alegria e no pranto das casas de Fado e no vazio bucólico de algumas ruas na baixa, na noite, no dia. Depois da luta ou durante o esforço pela sobrevivência. 




Viajo nessa paisagem porque dentro de mim também é assim, às vezes há paz, às vezes confusão, mas sempre há amor.



Há amor nos visitantes e nos trabalhadores do Rio Mondego, que tiram fotos ou que tiram dali o seu sustento.



O amor que pulsa na natureza, nas cores e cheiros do Jardim Botânico de Coimbra.

O amor dos estudantes na cidade universitária. O amor dos imigrantes na busca e nas lutas do primeiro emprego. 

O amor dos idosos pelas tradições que tentam manter, numa cidade que recebe uma imensidão de elementos multiculturais, de tantos povos que se unem. 

E o amor miscigenado que nasce numa cidade que se torna um novo mundo diversificado e colorido.


E o amor impossível de Pedro e Inês sendo repetido nas relações impossibilitadas pelas circunstâncias próprias deste novo tempo. Das loucuras próprias desta época. 


Particularmente deste ano de 2020.

Um comentário:

  1. E outternizada em meu coração, Coimbra é amor.
    Carla Adriana de Aquino. 25/10/2020

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