quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Ardyson Carvalho: Cultura Brasileira e simplicidade na Europa


O brasileiro Ardyson Carvalho é dançarino, músico e produtor cultural. Ele vem sendo reconhecido, com justiça, como um dos maiores defensores do forró tradicional atualmente em atividade na Europa. Seu engajamento no movimento de resistência em prol da cultura tradicional brasileira e principalmente nordestina, tem levado o forró a vários países do mundo.
Ainda em 2012 ele já recebia convites para ministrar workshops na Itália. “Fui para Itália e morei três meses por lá. Dava aula e tocava”, relembra Ardyson. Este trabalho na Europa foi tomando proporções cada vez maiores e a imprensa brasileira e internacional já noticiou dezenas de eventos europeus ao longo desses anos protagonizados por este brasileiro.
Esta semana, por exemplo, Ardyson ministra workshops na França, na Alemanha e em Portugal. “Estou trabalhando e fazendo shows levando o pé de serra", acrescenta.
Mantendo o espírito humilde, que seus alunos e seguidores já conhecem, Ardyson deu toda a atenção às fãs, Márcia Melo e Carla Adriana, em um encontro casual na Praça do Rossio, Baixa do Chiado, Lisboa.
Foi um encontro emocionante”, relata Márcia, que mudou-se à pouco para o país de Pedro Álvares Cabral. “É maravilhoso encontrar em Portugal um artista como Ardyson, que traz à Europa esta maravilha da cultura brasileira, que é o forró. E ser tão bem tratada por ele”, complementa.
O artista mineiro também não escondeu a alegria em ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve. “É uma correria muito grande, cheguei ontem da França, estarei esta semana na Alemanha e já volto ao Brasil. Esta energia dessas pessoas maravilhosas que encontramos é essencial para a nossa vida”, disse Ardyson.


Ardyson Carvalho é produtor e criador do evento nacional de forró pé de serra MINAS ROOTS que teve início em 2008 com o nome Camping Roots, atualmente está na sua oitava edição. 
Em 2017 criou o Projeto Retrato de um Forró, com o intuito de fortalecer o movimento cultural do Forró no mundo. Sua apresentação aconteceu em dezembro daquele ano na cidade de Lisboa (Portugal), com o encontro dos professores Ardyson Carvalho e Guilherme Veras e contou com a participação de diversos professores e forrozeiros, grandes representantes desta cultura.






domingo, 26 de janeiro de 2020

São Romão é Serra da Estrela, é Portugal!

São Romão é uma vila pertencente à União das Freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros, concelho de Seia, com 17,92 km² de área e 2743 habitantes e densidade de 153,1 habitantes/km².
Recostada nas abas da Serra da Estrela, avistando-se o Caramulo a oeste, a seus pés estende-se a várzea da Assamassa, irrigada pelas águas vindas do Rio Alva que, desde 1674, deram força aos "engenhos" moageiros e de manufactura das lãs. Isso mesmo abonam os seguintes números: as "Memórias Paroquiais de 1758" do padre Luís Cardoso referem 28 moinhos e 11 pisões; em 1789, o "Livro de Varejo (inspecção) dos Panos da Villa de Sam Romam" registava 85 fabricantes. Seis (6) enormes rodas hidráulicas, activas até há quarenta anos, proporcionavam energia a outras tantas fábricas. Uma delas, fundada em 1858, tem-se mantido ininterruptamente na mesma família.

Trata-se da vila mais rica do concelho, não só em recursos naturais mas também em património arqueológico e arquitectónico.
A cultura do milho era a maior riqueza agrícola desta terra. Mas, nos últimos vinte anos, as pastagens tomaram o lugar dos milharais, e os rebanhos vão pontuando a paisagem que, socioeconomicamente, é agora completamente diversa.
Há indícios arqueológicos que provam a existência de povoamento, mais de 3000 anos antes de Cristo. Tudo indica que o S. Romão actual teve origem num castro existente no "Cabeço do Crasto". Este monte, devido à sua situação privilegiada, foi conquistado e ocupado pelos Romanos, cujos vestígios ainda são bem visíveis. Os habitantes do "Crasto" desceram à planície e, dedicando-se à pastorícia e à agricultura, foram povoando as imediações dos terrenos agrícolas, estabelecendo-se preferencialmente na zona de transição entre a montanha e as terras de cultivo.

Tudo isto aconteceu à vista do "monte romano"– o "Crasto". E, como Romão, o santo soldado, também era romano, não é de estranhar que, ao pé do "cabeço romano", surgisse uma povoação com o nome de São Romão.
Há notícia de, em 1057, ter sido reconquistada aos mouros por D. Fernando, o Magno. Em 1106, os pais de D. Afonso Henriquesconcederam carta de povoamento de S. Romão a dois presbíteros, João e Fafila. Estes, por sua vez, doaram todas as terras que aqui possuíam, e eram muitas, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em 1138, D. Afonso Henriques confirma a doação e dá carta de couto da «ermida de S. Romão» ao predito mosteiro. Tendo fundado aqui um convento, os frades de Santa Cruz ocuparam-no em junho de 1142.

Senhor de algumas povoações e vastas terras nesta região, o Mosteiro de Santa Cruz concedeu carta de foro aos habitantes de S. Romão em 1144. Com este primeiro foral, estavam lançados os fundamentos da Vila de São Romão.
Foi sede de concelho entre o século XIII e 1836. Era constituído por uma freguesia e tinha, em 1801, 1426 habitantes.
A lei 11-A/2013, extingue a Freguesia de S. Romão e a agrega numa nova freguesia, chamada "união das freguesias de Seia, S. Romão e Lapa dos Dinheiros", com sede na vila de S. Romão.

Fotos: José Luiz da Silva 
Contacto: +351 918 036 535
Texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Rom%C3%A3o_(Seia)


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Vale do Rossim


Suave, neve, nave, branca
Molha, lava, leva ao céu
De amor, de dor, de ardor, na pele

Neve do Vale, fale me, vale me
Textura, pura, transparente
Prof Profunda unda, afunda, envolve

Suave, neve, nave, branca
Desceu, cobriu com seu véu
Beleza à flor do verde da pele

Neve do Vale, fale me, vale me
Socorre me tão somente
E a paz devolve

José Luiz da Silva

Vale do Rossim


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

A beleza da barragem do Vale do Rossim

A barragem de Vale do Rossim localiza-se no concelho de Gouveia, distrito de Guarda, Portugal. Compõe o rio Ribeira da Fervença, na bacia hidrográfica do Mondego. A barragem entrou em funcionamento em 1956. A zona tem algumas das mais belas paisagens da Serra da Estrela

Fotos: José Luiz da Silva

Nesta época do ano a água pode chegar a congelar.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Mais uma ovelha sacrificada para satisfazer o dono


Todos os anos muitas coisas entram para a história. A minha história. A nossa história. Não me refiro à política brasileira, onde o eleitor parece fletar com um retorno a um regime ditatorial. Falo sim de experiências pessoais raras, algumas são maravilhosas. Outras nem tanto. Na noite fria deste domingo de outubro também não falarei do encontro casual, acidental, que me decorreu há dois meses, com uma dama que me tem iludido as noites, mesmo à distância, com suas doces palavras de afeto, recitadas ao telemóvel com prazer e paixão.
Optarei, para ser breve, por falar de dois encontros com Estrela, uma ovelha negra jovem que me deixou duplamente alimentado e satisfeito, mas também pensativo.
Estrela é um nome apropriado para esta ovelha nascida na Serra da Estrela, região central de Portugal. O seu criador, é um grande amigo português que, por extrema timidez, me fez jurar que não revelaria o seu nome.
Ele me apresentou Estrela há duas semanas, eu a fotografei e postei a imagem de rara beleza negra nas minhas redes sociais. Lembro que mostrei pra ela a fotografia e que ela ficou parada a olhar como se contemplasse um espelho, sem saber que era a última vez que a via.
Hoje em visita ao amigo, tive o segundo e definitivo encontro com Estrela. Ele me mostrava, cheio de contentamento, que nenhum dos alimentos à mesa vinha do talho (açougue) ou do mercado.
Em uma panela havia batatas, cenouras, cebolas e feijão verde colhidos na sua quinta aqui em São Romão. E, ao lado, uma jarra com vinho feito artesanalmente com uvas também desta região. Tudo isto em acompanhamento a Estrela. Sim, na panela maior estava Estrela. Quente, mas morta, cozida. Ela foi morta para nos alimentar.
Essa é a vida, amigos. Em um momento somos fotografados, elogiados, queridos, admirados. 
E logo em seguida somos sacrificados para satisfazer quem pensávamos que cuidava de nós. 
Isso também se aplicaria à nossa condição de funcionário? Ou de eleitor?

Foto/texto: José Luiz da Silva 
Outubro de 2018.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

São Romão - Serra da Estrela


Viva com um propósito



Quando acordamos, todos os dias, muitas coisas começam a acontecer. 

Falamos com alguém. Pessoalmente ou por outros meios. 

As pessoas concordam, discordam. Nos afagam, nos agridem, nos ignoram. 


E o dia vai passando. 


Às vezes, os minutos passam muito lentamente em determinadas ocasiões e as horas podem passar voando, de acordo com as circunstâncias. Quando fazemos coisas que dão prazer parece que é sempre muito rápido. Sentimos que podia ter durado um pouco mais. As coisas que fazemos apenas por obrigação parecem não acabar nunca, mesmo que não sejam muito longas. 


Por isso é recomendável saber claramente onde quer chegar, para onde está indo. A reforma, a aposentadoria, parece ser um sonho impossível para a maioria das pessoas.


Trabalhar até o fim é necessário para manter as condições dignas de existência que se conquistou.


Os planos que se fazia para os anos futuros podem ser adaptados ao presente. As horas livres em um dia de trabalho podem ser melhores que as férias e a aposentadoria ou reforma. 

As próprias horas de trabalho podem ser menos dolorosas se for possível encontrar algum sentido naquilo que se faz. 


O mais importante é que a vida não seja nunca encarada como um fardo, algo que queremos descartar. 


Cada coisa que acontece ao longo do dia são ingredientes que compõem a existência, queiramos ou não. São desafios que testam a nossa força, a nossa capacidade e a nossa paciência. 


E, haja paciência!


Se a vida fosse fácil, seria um tédio. Se fosse confortável morar na caverna ainda estaríamos lá. Perceber o que as dores diárias nos ensinam pode ajudar a conviver melhor. 


Não é possível evitar todas as dores da existência. Apenas existir já é doloroso. Mas é possível achar algum sentido na vida para ter claro para onde está a caminhar. 


É possível e necessário ver o abismo antes de estar à beira dele.


E nem todos os caminhos levam a abismos.


Então, quando acordamos, todos os dias, podemos fazer algo que nos leve para perto ou para longe de onde queremos ir. 


A primeira coisa a fazer é decidir intimamente o que quer. De verdade. E sem colocar a opinião dos outros acima da sua nessa decisão. 


Mas é preciso aceitar que quanto maior o sonho, maior o preço a pagar.


Sabendo o que quer, começa a ação. 


Ação contínua, diária, focada. Isso vale para iniciar e administrar um casamento, uma lavoura, uma grande empresa, ou qualquer outra coisa.


terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Conheça as mais lindas paisagens de Portugal - Serra da Estrela


Venha passear na Serra da Estrela sem gastar com hotéis caros. 
A melhor opção com conforto a baixo custo é a Casa Saraiva São Romão/Seia.
Hospede-se com conforto, segurança e preço acessível a poucos quilómetros do maciço central. São Romão é o sítio mais giro da região, com cafés e comércio que tem tudo que você precisa.

A Casa Saraiva tem 3 dormitórios, sala, cozinha equipada, duas casas de banho. Ar condicionado, TV em todos os quartos, roupas de cama e atoalhados e internet gratuita. 
Acomoda confortavelmente até 10 pessoas.

A casa é situada no centro da vila, a poucos metros dos cafés, padarias, mercados, farmácia e banco. E aproximadamente um km das bombas de combustíveis.


Rua de Santo Cristo, nº 54 - São Romão/Seia.

Contactos:
967333482  /  238081980



quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Tuna de Figueiredo: Músicas para tocar a alma


A Tuna de Figueiredo foi fundada a 12 de abril de 1936, por compatriotas que regressaram do Brasil. Unidos pela música e pela vontade de fazer vingar um gosto verdadeiro e inigualável, lutaram contra as mais adversas opiniões, conseguindo fazer da Tuna mais uma oferta cultural para o Concelho de Seia. A sua música foi transmitida de geração em geração e sem conhecimentos musicais. Os elementos que dela fizeram parte, aprenderam por ouvido sem pautas, nem mestre, ensinavam-se mutuamente. Passou por algumas dificuldades, mas nunca se extinguiu, graças ao esforço, gosto e dedicação da população. 
Actualmente, a Tuna de Figueiredo, conta com 25 elementos, que na sua grande maioria são jovens, crianças e elementos da classe Senior.
A Tuna de Figueiredo dispõe de alguns instrumentais musicais e o seu repertório inclui vários estilos de músicas de origem portuguesa.

Ao longo da sua existência a Tuna de Figueiredo tem feito actuações em vários pontos de Portugal, nomeadamente Praça da Alegria, Feira do Campino em Santarém, no Porto, feiras... Percorre lares e outras instituições.

Sendo esta Tuna um grupo de "carolas", que luta pela sua sobrevivência, levando sempre o espírito de companheirismo e camaradagem a todos os que ouvem.


domingo, 5 de janeiro de 2020

A arte de Dona Filomena: O Artesanato de Coimbra

Exposição em Feira no Castelo de Montemor - O Velho





















Ela reside em Coimbra mas viaja a exibir e vender seu artesanato por todas as vilas e povoas do Distrito. Dona Filomena trabalha sozinha em sua própria residência e como não tem loja está sempre a viajar para feiras e exposições.  Por onde passa recebe elogios pela beleza de suas peças.




Acorde, respire fundo e comece!

  Quando acordamos, todos os dias, muitas coisas começam a acontecer.  Falamos com alguém. Pessoalmente ou por outros meios.  As pessoas con...